domingo, fevereiro 18, 2007

História do Homem das Mãos Atadas

06 de Janeiro de 2007

“ Era uma vez um homem como todos os outros. Um homem normal. Com as suas qualidades e defeitos. Não era diferente.
Mas um dia bateram-lhe repentinamente à porta.
Quando abriu, encontrou os seus amigos. Eram vários e tinham vindo juntos.
Os amigos ataram-lhe as mãos.
Depois, disseram-lhe que assim era melhor; que assim com as mãos atadas, não poderia fazer nada de mal (mas esqueceram-se de dizer que também não poderia fazer nada de bom).
Foram-se embora, deixando um guarda à porta, para que ninguém lhe desatasse as mãos.
A princípio, desesperou e procurou cortar as cordas. Quando se convenceu da inutilidade dos seus esforços, procurou, pouco a pouco, acomodar-se à nova situação.
Pouco a pouco, conseguiu arranjar-se para continuar a subsistir com as mãos atadas. Inicialmente, custava-lhe descalçar-se. Mas um dia, conseguiu até enrolar e acender um cigarro. E começou a esquecer-se de que antes tinha as mãos livres.
Passaram-se muitos anos. O homem acostumou-se às mãos atadas. Entretanto, o seu guarda comunicava-lhe as coisas más que faziam lá fora os homens com as mãos livres (esquecia-se de dizer que também faziam coisas boas).
Continuaram a passar os anos. O homem que se acostumou às mãos atadas começou a acreditar que era melhor viver assim.
Estava tão acostumado às ligaduras…
Um dia, os amigos surpreenderam o guarda, entraram e cortaram as ligaduras que lhe prendiam as mãos. Já és livre, disseram-lhe. Mas tinham chegado demasiado tarde. As mãos daquele homem estavam totalmente atrofiadas”.

1. Até que ponto te sentes também tu “homem de mãos atadas”? A sociedade em que vivemos não nos está a dar bem-estar, comodidades… mas a troco de nos prender, de nos impedir de desenvolvermos a nossa criatividade, capacidade crítica…?
2. Na nossa vida de relacionamento com os outros (casamento, namoro, amizade), não estamos a atar as mãos uns aos outros com indubitável boa vontade, para impedir que o outro faça o “mal”? Concretamente como?
3. Pode chegar o momento em que seja demasiado tarde para recuperar a liberdade porque as nossas mãos estão atrofiadas. Que é que isto vos sugere? Algum compromisso?






Já agora, vale a pena meditar nisto...

sábado, fevereiro 17, 2007

Diabos à Solta


Um tema a necessitar de meditação e avaliação, e que foi muito bem apresentado pela jovem Gisela. Comentem em www.gijustme.blogspot.com.
Obrigatório!!!

E nós, concordamos com TUDO?

04 de Fevereiro de 2007
"Como foi possível Deus ter permitido algo tão horroroso como o que aconteceu no 11 de Setembro}". Perguntou a entrevistadora. A entrevistada respondeu: Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu! Tanto quanto nós! Há muito que dizemos a Deus para não interferir nas nossas escolhas, sair do nosso governo e sair das nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, acredito que Ele calma­mente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a Sua bênção e a Sua protecção, se nós exi­gimos que Ele não se envolva mais connosco? À vista dos acontecimentos recentes...ataques terroristas, tiroteio nas escolas, etc…
Acredito que tudo começou desde que Madeline Murray O'Hare? {que foi assassinada e o seu corpo encon­trado recentemente} se queixou de que era impróprio fazer a oração nas escolas americanas como se fazia tra­dicionalmente e nós; concordámos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor não ler mais a Bíblia nas escolas. A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar e devemos amar o próximo como a nós mesmos. F nós concordámos.
«Logo depois, o Dr. BenJamim Spock disse que não deveríamos bater nos nossos filhos quando se portassem mal porque as suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar a sua auto-estima. (O filho do Dr. Spock cometeu suicídio. E nós dissemos" Um perito neste assunto deve saber do que está a falar". E então concordámos com ele.
Depois, alguém disse que os professores e os directores das escolas não deveriam disciplinar os nossos fi­lhos quando se portassem mal. Os administradores escolares decidiram que nenhum professor nas suas esco­las deveriam tocar em nenhum aluno quando se portasse mal, porque não queriam publicidade negativa e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar. bater, dar socos, "humilhar e dar pontapés) E nós concordamos com tudo.
Alguém sugeriu que devíamos deixar que as nossas filhas fizessem aborto se assim o quisessem e que nem precisariam de falar disso aos pais! E nós aceitámos essa sugestão sem ao menos questioná-Ia Em seguida, algum membro da mesa administrativa escolar, muito sabido, disse que como os rapazes são sempre rapazes e como homens iriam acabar por fazer o inevitável, o melhor seria dar aos nossos filhos tantos preservativos quantos eles quises­sem, para que se pudessem divertir à vontade, e que nem precisariam de dizer aos seus pais que os tinham obti­do na escola. E nós dissemos: "Está bem!”
«Depois alguns disseram que não teria importância nenhuma o que fizéssemos da nossa privacidade desde que cumpríssemos com os nossos deveres. Concordando com eles dissemos que não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular incluindo o nosso presidente da república, desde que o nosso emprego estivesse assegurado e que a nossa economia se mantivesse equilibrada.
Então, alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas e disséssemos que isso é uma coisa sadia e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino E nós também concordamos. Depois, uma outra pessoa colocou essas fotografias na Internet e nós dissemos: "Está bem, isto é democracia e eles têm o direito de ter liberdade de expressão e fazer isso". A indústria de entretenimento disse então "Vamos fazer shows na tv e filmes que promovam a profanação, a violência e o sexo i1icíto. Vamos gravar músi­ca que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos. Nós dissemos: -Isto é diversão e não produz qualquer efeito prejudicial, ninguém leva isto mesmo a sério, por isso, façam!"
Agora interrogamo-nos porque é que os nossos filhos têm consciência, por que não sabem distinguir o bem do mal, o certo do errado, por que não se incomodam em matar pessoas estranhas, ou os próprios cole­gas de turma, ou a si próprios. Provavelmente, se analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que colhemos exactamente o que semeamos.
Se uma menina escrevesse um bilhetinho a Deus perguntando: "Senhor, por que não salvaste aquela crian­ça na escola?", a resposta d'Ele provavelmente seria: "Querida criança, não me deixam entrar nas escolas"
É triste como as pessoas Simplesmente culpam a Deus e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o inferno. é triste como acreditamos em tudo o que os jornais e a televisão dizem e duvidamos do Que a Bíblia nos diz. É triste como alguém diz “Eu creio em Deus", mas ainda assim segue a Satanás, que por acaso também "acredita" em Deus. É engraçado como somos rápidos a julgar mas não queremos ser julgados.
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Já agora, é fundamental pensar nisto... e comentar, claro!